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Revista Científica da Ordem dos Médicos
Parece-me importante que no artigo “Estimativa do Excesso de Mortalidade Durante a Pandemia COVID-19: Dados Preliminares Portugueses” fossem apresentados os valores absolutos da mortalidade geral para termos ideia da magnitude da mortalidade. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no período de 1 março a 26 de abril, foram 19 545 óbitos, mais 580 ou 1667 em relação a 2018 e 2019, respetivamente. Ou seja, o excesso de mortalidade parece pouco significativo, embora inegável, como corroborado pelo estudo de Vieira et al que usando dados do EuroMOMO nos revela que, nas três semanas compreendidas entre 23 de março a 12 de abril, Espanha e Itália apresentaram valores muito elevados de excesso de mortalidade, embora Portugal apenas apresente numa semana um ligeiro excesso, sendo que nas outras duas não tem excesso de mortalidade.