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Revista Científica da Ordem dos Médicos
A hiperpigmentação da língua tem sido associada a quimioterapia, especificamente a fármacos citotóxicos, mas o mecanismo fisiopatológico exato não é conhecido. Apresentamos o caso clínico de uma mulher de raça negra, de 37 anos que apresentou hiperpigmentação da língua uma semana após o início da quimioterapia com temozolomida em monoterapia. Nenhum caso de hiperpigmentação da língua associada à temozolomida em monoterapia foi antes relatado. O diagnóstico de alterações pigmentares associadas ao medicamento é baseado na correlação temporal do início dos achados clínicos com o início do agente quimioterápico. A hiperpigmentação da língua geralmente é autolimitada. Este caso constitui um desafio para os profissionais de saúde e para os doentes e enfatiza a importância de documentar estes casos, a fim de orientar os profissionais de saúde na gestão das expectativas dos doentes e dos potenciais efeitos adversos associados a determinados fármacos.
Palavras-chave: Doenças da Língua/induzida quimicamente; Hiperpigmentação/induzida quimicamente; Temozolomida/efeitos adversos
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