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Revista Científica da Ordem dos Médicos
Embora o hiperparatiroidismo primário (HPTP) seja uma doença endócrina comum, com a evolução e a melhoria dos métodos de rastreio, a apresentação clássica é apenas observada em menos de 15% dos casos. Os autores apresentam o caso de uma jovem com antecedentes de síndrome depressiva e nefrolitíase, com história de um ano de dor óssea, incapacitante e de agravamento progressivo. Na avaliação inicial, é de realçar a deteção de lesões ósseas líticas graves e hipercalcemia moderada, o que levou ao internamento da doente para investigação e tratamento. O estudo seguinte possibilitou o diagnóstico de HPTP por adenoma da paratiroide hiperfuncionante. A doente foi submetida a paratiroidectomia e na reavaliação dois meses depois da alta apresentava-se assintomática e com regressão das lesões líticas na imagem de tomografia computorizada. Este caso serve para relembrar que as manifestações muito sintomáticas de HPTP, embora raras nos países desenvolvidos, ainda existem e, que embora sejam quase sempre benignas, a abordagem multidisciplinar com as especialidades cirúrgicas é essencial para a melhor abordagem terapêutica e para um melhor prognóstico.
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