O teste do reflexo vermelho, realizado usando um oftalmoscópio direto, é uma ferramenta de diagnóstico crucial na identificação de várias doenças oculares. Estas podem abranger anomalias da retina (como retinoblastoma, doença de Coats, retinopatia da prematuridade, vitreorretinopatia exsudativa familiar, fibras nervosas mielinizadas, toxocaríase ocular, toxoplasmose ocular, coloboma corioretiniano, astrocitoma e hamartoma combinado), anomalias do vítreo (incluindo vasculatura fetal persistente), alterações do cristalino (como catarata), irregularidades na câmara anterior e córnea (compreendendo disgenesia do segmento anterior, glaucoma congénito, trauma associado ao parto) e distúrbios no filme lacrimal. Durante este exame, o reflexo pupilar branco é classificado como leucocória. Qualquer suspeita de alteração do reflexo vermelho requer uma avaliação urgente por um oftalmologista qualificado. Este artigo enfatiza principalmente a importância primordial do exame do reflexo vermelho como um meio de identificar doenças que ameaçam não só a visão, mas também a vida. Explora as causas mais prevalentes de alteração do reflexo vermelho em crianças e oferece informações sobre uma abordagem diagnóstica e terapêutica abrangente. O público-alvo deste artigo inclui pediatras, médicos de medicina geral e familiar e oftalmologistas – especialidades que desempenham um papel fundamental na deteção precoce e intervenção destas doenças oculares críticas.

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